Ferreira Gullar na Casa das Rosas - Domingo dia 18 de novembro de 2012

Pela primeira vez, o poeta Ferreira Gullar participa de um evento na Casa das Rosas – Espaço Haroldo de Campos de Poesia e Literatura, instituição da Secretaria de Estado da Cultura. No domingo, 18 de novembro, às 16h, o poeta participa de bate-papo sobre o fazer poético mediado por Edson Cruz, poeta e editor responsável pela curadoria do evento “O que é a poesia?”.


Também crítico de arte, biógrafo, tradutor, memorialista e ensaísta, Ferreira Gullar é autor de livros de poesia como Um pouco acima do chão (1949), A luta corporal e novos poemas(1966), Poema sujo (1976), Na vertigem do dia (1980), Muitas vozes (1999) e Em Alguma Parte Alguma, lançado em 2010 pela editora José Olympio e ganhador do prêmio Jabuti de poesia de 2011.


Durante o encontro, Gullar e Cruz dialogam sobre a visão do poeta Gullar sobre o que é poesia e quais são as características de seu modo de produção poética, tendo como ponto de partida a própria experiência e as obtidas com os primeiros contatos dele com a leitura e a poesia, descobertas marcantes em sua trajetória literária. A conversa inicia com a abordagem de Ferreira Gullar acerca do tema proposto e, caso se anime, Gullar poderá ler trechos de obras e de alguns de seus poemas.


O evento será transmitido on-line pelo site Mande Bem no ENEM (com link, também, no site Musa Rara) e os interessados poderão fazer perguntas ao poeta, além das que serão formuladas por Edson Cruz e que servirão de fio condutor do diálogo. Perguntas previamente encaminhadas por e-mail, via site Musa Rara, também serão feitas, assim como as do público presente ao bate-papo. Ao término do evento, Gullar poderá autografar livros dos presentes.


Com curadoria e mediação do poeta e editor Edson Cruz, “O que é a poesia?” é resultado do convite que Cruz fez a poetas de várias linhagens para que eles refletissem sobre o fazer poético e que acabou se transformando em livro. Divulgar a diversidade de modos de produção da poesia é um dos objetivos do projeto e uma das missões da Casa das Rosas. A vinda de Ferreira Gullar corrobora a intenção, uma vez que já passaram pelo ciclo de diálogos, realizados desde maio de 2012, os poetas Augusto de Campos – o primeiro convidado -, Ricardo Corona, Affonso Romano de Sant'Anna, Francisco Alvim, Carlos Felipe Moisés e o poeta português Ernesto de Melo e Castro.


Casa das Rosas – Espaço Haroldo de Campos de Poesia e Literatura

Avenida Paulista, 37 – próximo à Estação Brigadeiro do MetrôHorário de funcionamento: de terça-feira a sábado, das 10h às 22h;

domingos e feriados, das 10h às 18h

Tel.: (11) 3285-6986 / (11) 3288-9447Fonte : http://www.poiesis.org.br

Pedro Bandeira destaca o papel do professor na formação de leitores

Com um passeio pela história do Brasil, o escritor Pedro Bandeira abriu seu encontro com os professores no Festival do Livro e da Literatura de São Miguel, na última quinta-feira.  Esse trajeto serviu para contextualizar os desafios de um país, que foi explorado durante sua colonização e que, até os anos 60, oferecia oportunidades de alfabetização para apenas 10% da população.

Fotos: Veronica Manevy

Com o tema Como conquistar o aluno que não gosta de ler?, o escritor de literatura mais vendido do Brasil, destacou : “ fomos treinados para educar uma minoria e excluir os maus alunos. Precisamos nos reinventar”. Para Pedro, o professor deve olhar para a sala de aula, como um médico olha para pacientes com diferentes diagnósticos. “Há quem está no ambulatório, aqueles que estão na enfermaria e alguns em terapia intensiva. Mas nenhum deles pode ser abandonado.”

Para Bandeira, o professor tem papel fundamental na relação da criança com a escola e estar atento aqueles que têm dificuldade no aprendizado é uma grande responsabilidade. Nesse cenário, a leitura e a literatura são ferramentas que abrirão outros caminhos para o aluno. “ Se leio mal uma história, como vou entender matemática?”

O hábito da leitura vem da prática e o escritor indica diferentes caminhos para esse exercício.  Em relação à temática de redações, Pedro indicou a emoção como um dos melhores caminhos para a criança soltar a imaginação. Temas como minhas férias são frios. É preciso usar o coração para escrever”. Na avaliação do autor, observar o momento do grupo também é uma ótima oportunidade.  Se os alunos entram em aula falando mal do técnico da seleção, a proposta pode  ser enviar uma carta a ele, com as críticas dos alunos para a sua atuação.

E como eu corrijo tudo isso? – Quanto à correção, Bandeira enfatiza que não é preciso fazer isso o tempo todo.  Podem existir momentos nos quais ela acontece e em outros ela pode ficar em segundo plano.  A comparação sim é importante. “O aluno precisa ter confiança e perceber que evoluiu e não é a nota que diz isso a ele. A nota é muito mais para o professor. Se metade da sala foi mal em uma avaliação, o professor precisa retomar a matéria de uma outra forma.”

No dia a dia da sala de aula o professor deve ser aquele que apresenta e sistematiza as oportunidades. “Ele é um facilitador, alguém que trabalha com os diferentes estímulos, porque o aprendizado é individual. Por isso, ajude o aluno a acertar, fique de mão dada com ele. O paciente só conversa com o médico que ele confia, o aluno também”, finaliza.

Fonte:http://www.fundacaotidesetubal.org.br

Jorge Amado completaria, em 2012, 100 anos de idade. Para homenagear um dos principais nomes da literatura nacional, o Senac recebe a exposição Ojuobá – Tenda dos Milagres. A contribuição da obra desse escritor para a cultura brasileira vai além do aspecto literário. O universo de seus personagens e enredos transcende as palavras ao captar e retratar problemas políticos e sociais, crenças, tradições e a sensualidade do povo brasileiro, características marcantes de seus livros, que evocam um retorno às raízes nacionais. A exposição tem a curadoria do Grupo de Pesquisa, Cultura e Comportamento do Centro Universitário Senac - Campus Santo Amaro, dos professores/ pesquisadores Fernando Estima de Almeida, Maria Claudia Bonadio, Maria Eduarda Araujo Guimarães e Maristela Souza Goto Sugiyama e a execução de Tania Mayumi Doyama e Rogério Xavier Neves, além da parceria com a escola de samba Mocidade Alegre. Com o objetivo de compartilhar e difundir ainda mais a obra de Jorge Amado, parte da exposição circulará pelas unidades neste ano. A mostra apresentará o acervo completo do autor, com ênfase no romance Tenda dos Milagres. O livro, publicado em 1969, serviu de inspiração para a escola de samba paulistana Mocidade Alegre criar seu samba-enredo do Carnaval de 2012. A escola é parceira na iniciativa.     Unidade   Senac Santana      Senac Santana Rua Voluntários da Pátria, 3167 - Santana São Paulo - SP E-mail: santana@sp.senac.br Telefone: 11.2146-8250        Data e Horário                 03/12/2012 até 21/12/2012 De segunda a sexta, das 8 às 21 horas e sábados das 8 às 15 horas Fonte: http://www.sp.senac.br